Foto: Arquivo Diário
O Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), referência para mais de 40 municípios das regiões Central e Fronteira-Oeste, deu um importante passo em direção a uma demanda que elevará ainda mais a relevância junto ao Sistema Único de Saúde (SUS).
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Na última segunda-feira foi publicado no Diário Oficial do Estado uma resolução que indica o Husm a buscar habilitação junto ao Ministério da Saúde no tratamento doenças raras. A última fase, agora, para que se tenha a concretização dessa situação é o reconhecimento do governo federal, o que ainda não há data para ocorrer
Em uma vez superada essa última etapa, o Husm terá um acréscimo de R$ 1,6 milhão por ano para tratar de doenças raras. O gerente administrativo do Husm, João Batista de Vasconcellos, diz que essa situação vem sendo buscada, desde 2018, junto ao governo federal. O principal ganho dessa habilitação, destaca Vasconcellos, é a possibilidade de se dar um resguardo maior aos municípios das 4ª e 10ª coordenadoria regional de saúde (CRS).
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_ É, sem dúvida alguma, uma conquista importante para a saúde, não só para o Husm, mas para quem depende do SUS. Importante ainda que se diga que este será um serviço de extrema relevância para a saúde da região. E é claro, que este novo serviço, abre um leque para a realização de diagnósticos de doenças que, até então, não eram feitos _ avalia Vasconcellos
De acordo com a publicação no Diário Oficial do Estado, a resolução traz, basicamente, três deliberações acerca dos novos serviços. São elas: para serviço de referência em doenças raras e de anomalias congênitas ou de manifestação tardia e deficiência intelectual (para os municípios da 4ª e 10ª CRS). Os serviços, desta forma, irão abranger a macrorregião centro-oeste ao atender aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Uma vez valendo a medida, o Husm terá, inicialmente, à disposição 35 consultas com geneticistas mensais. Já a regulação das consultas será feita via Estado por meio da Coordenadoria Regional de Saúde.
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A habilitação,quando ocorrer, renderá ao Husm dois incentivos financeiros do governo federal de R$ 497,7 mil e de R$ 1,1 milhão para os novos procedimentos. O que representará, por ano, um incremento de R$ 1,6 milhão. Uma vez que estes exames e procedimentos têm um custo bastante elevado.
